Técnica e manutenção
O perigo das molas cortadas
É fato que, cada vez mais, os motoristas de carro têm buscado tunar seus veículos em busca de maior visual e performance.
Nessa busca quase que incessante, uma das primeiras mudanças pensadas para o processo de tuning e uma das favoritas entre os motoristas é justamente o rebaixamento – que deixa o automóvel com uma aparência mais esportiva. O problema é que muitos, procurando economizar, optam por realizar procedimentos caseiros, como cortar as molas. O que esses motoristas não sabem é que o barato pode sair muito caro! Além de desgastar mais o veículo, a prática oferece sérios riscos a motorista e passageiros. Confira abaixo todos os riscos das molas cortadas:
Riscos e problemas
O processo de rebaixamento caseiro mais comum e antigo baseia-se no corte da mola de metal do carro utilizando uma serra ou um até mesmo um maçarico. Para que o automóvel fique mais baixo, é realizado o corte das molas enquanto as suas pontas são aquecidas com o objetivo de moldar o material para colá-lo no encaixe do prato.
Para a fabricação da mola, é utilizado um aço especial e diversos cálculos de compressão e resistência. No processo, a peça ainda passa por testes de pressão, temperatura, corrente, flexibilidade e carga. O objetivo de todos esses detalhes é evitar acidentes durante a condução do carro, sem contar a eficiência necessária para que a suspensão possa ser rebaixada de maneira segura, confortável e estável.
Ou seja, equipes especializadas dos fabricantes de veículos passam grande parte do tempo de criação realizando testes e ajustes para o melhor funcionamento da peça.
Ao cortar as molas, todos os atributos já aprovados e testados acabam sendo prejudicados, colocando em risco o carro, o motorista, seus passageiros e todos mais que trafegam pela via.
Um dos problemas que podem ser observados ao cortar a mola é a diferença na dirigibilidade, ou seja, a segurança na condução e no controle do veículo, principalmente durante manobras nas curvas e frenagens.
Isso se dá por conta da mudança de desempenho das peças, que passam a influenciar na carga e compressão do veículo. Afinal, com as molas intactas, o carro teria a segurança e eficiência completa.
Pode-se perceber, também, mudanças na estabilidade, que acarretam em danos e desgastes de outros componentes do sistema de suspensão, como bandejas, coxins, amortecedores e até mesmo os pneus.
Outro risco ocorre ao atingir velocidades mais altas, quando o automóvel se torna muito mais imprevisível, exigindo mais perícia do motorista nas conduções. Ou seja, um perigo para todos no carro e no trânsito.
Além das alterações nos atributos originais das molas, os riscos ainda se estendem para problemas de resistência das molas após o procedimento.
Nesses casos, acidentes podem acontecer se a mola desprender-se dos pratos por conta de alguma manobra ou solavanco e acabar travando as rodas ou entrar em atrito com o pneu, que pode se rasgar.
Por último, mesmo que o motorista queira decida instalar molas esportivas depois, ele pode ter que trocar todo o sistema de amortecimento. A razão para isso seria o “vício” que o carro sofre por causa do trabalho das molas cortadas. Assim, o sistema de suspensão pode não se ajustar às novas peças, prejudicando a estabilidade, o conforto e a segurança que as molas esportivas poderiam trazer caso tivessem sido instaladas corretamente desde o início.
Indicações
Por conta de todos os riscos e problemas citados, é absolutamente aconselhável que o motorista que decida fazer o rebaixamento do seu carro sempre opte por soluções profissionais e com peças fabricadas para tal, como as molas e amortecedores esportivos, coilovers e kits completos de suspensão.
Só assim o condutor terá garantias reais de que o rebaixamento não vai influenciar negativamente em sua direção, mas, pelo contrário, potencializar o conforto, visual e desempenho já existente. Para isso, é essencial a aquisição de produtos de qualidade e com o auxílio de profissionais capacitados, que podem trabalhar no veículo de forma eficiente. Além disso, fornecedores e profissionais confiáveis podem ajudar o motorista desde o início do processo, como na escolha do produto mais indicado.
Para isso, a DUB Store oferece uma linha completa de produtos de suspensão para fazer o rebaixamento do seu carro de forma segura e legal. São diversas opções de molas esportivas, coilovers e kits completos que aumentam a performance, estabilidade e segurança do carro sem deixar de lado o visual esportivo que você tanto ama.
Acesse nossa loja virtual e encontre outras peças, equipamentos e produtos importados e de qualidade para que você melhore absolutamente tudo o que você quiser no seu maior companheiro.
Técnica e manutenção
Manutenção preventiva: top 6 manutenções mais comuns nos veículos para evitar problemas
Você pode até achar que não, mas é um fato: a falta de manutenção preventiva é uma grande causadora de acidentes com veículos. E isso acontece porque os motoristas tendem a entender esse tipo de manutenção como um gasto e não como um investimento, quando na verdade você pode economizar muito no futuro se realizar algumas manutenções básicas que evitam problemas maiores.
Como você já deve saber – e o próprio nome diz – a manutenção preventiva serve para corrigir erros antes que eles aconteçam, o que auxilia na redução de custos e colabora para que manutenções futuras sejam menos complexas – estima-se, inclusive, que uma manutenção preventiva feita em concessionárias custe cerca de 25% a mais para o bolso do proprietário do veículo do que uma feita em mecânicas tradicionais. Ou seja, procure bons profissionais e pesquise preços.
E quais são os itens revisados na manutenção preventiva? Em geral, são vários, mas listamos os principais para vocês. Olha só:
1. Alinhamento e calibragem dos pneus
Não precisamos nem citar o quanto os pneus são fundamentais para o veículo, certo? Porque além de garantir que o veículo se locomova, eles também concedem segurança e conforto ao motorista e aos passageiros.
Para garantir a funcionalidade deles, verifique sempre a calibragem e a pressão dos pneus – o indicado é realizar uma averiguação ao menos duas vezes por mês, ajustando tudo conforme necessário. Ah, e em conjunto verifique o alinhamento e o balanceamento para evitar desgastes desnecessários e também manter a estabilidade do veículo.
É completamente recomendada a verificação desses dois itens a cada 10 mil quilômetros, e não somente pela segurança visto que com essas revisões em dia, é possível economizar até 10% do combustível.
E a dica final para os seus pneus é: realize o rodízio entre eles para equilibrar o desgaste, ok?
2. Suspensão
Se você dirige bastante, com certeza já encontrou muitos buracos e imperfeições nas estradas, não é mesmo? Elas são as culpadas por deslocar os pontos originais de fixação do sistema de suspensão do seu carro, trazendo risco e desconforto para a dirigibilidade.
Por isso, verificar o sistema de suspensão é fundamental, incluindo a inspeção de batentes, amortecedores, coxins, buchas, bieletas, braços axiais, bandejas, pivôs, molas e terminais. A troca preventiva deve ocorrer quando o veículo chegar a aproximadamente 40 mil quilômetros rodados.
3. Fluido de freios
Para quem não sabe, os freios só funcionam corretamente se há fluido na hora em que ocorre a transmissão da força exercida no pedal para os pistões de cilindros da roda. Sim, sem fluido não há freio.
Fique atento, porque a falta desse item é identificável quando o pedal, na hora em que você pisa nele, abaixa mais que o normal. Nesses casos se torna necessário revisar todos os discos de freio, pastilhas, discos, lonas, cilindros e tambores. Ah, e o indicado é fazer a revisão dos fluidos a cada 2 anos ou a cada 20 mil quilômetros rodados, mas não deixe de consultar o seu mecânico sobre isso.
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4. Pastilhas e discos de freio
Como já citamos, o sistema de freio possui diversos componentes, mas focaremos agora nos dois itens que mais se desgastam com o uso: os discos e as pastilhas de freio. Em linhas gerais, na maioria dos veículos, as pastilhas estão apenas nas rodas dianteiras, mas possuem função essencial na frenagem do veículo. Ou seja, se estiverem desgastadas, com certeza o carro demorará mais para frear e ficará mais instável.
Sobre a durabilidade, é importante ressaltar que depende bastante do uso do motorista, porque caso o carro rode na cidade, por exemplo, o sistema de freios tende a ser usado com mais frequência, o que causará o desgaste das peças mais rapidamente.
No caso dos discos de freio – itens circulares que ficam nas rodas, em contato direto com as pastilhas – o prejuízo acontece quando eles estão gastos, tortos ou quebrados, o que provoca trepidações na hora de frear, comprometendo a segurança de quem ocupa o veículo. Estima-se que eles durem cerca de 25 mil quilômetros e o seu desgaste deve ser observado de acordo com os limites indicados pelo fabricante.
5. Troca de óleo
Outro item que não pode ficar de fora na manutenção preventiva de carros é a famosa troca de óleo. Parece óbvio, mas algumas pessoas esquecem que o óleo é o responsável pela lubrificação – sem ela, algumas peças não funcionariam perfeitamente.
Para que tudo ocorra bem, é importante que o óleo lubrificante e também o filtro de óleo sejam trocados de acordo com as especificações da montadora do seu veículo – e isso pode variar: de 10 mil quilômetros rodados ou seis meses de uso do carro, por exemplo.
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6. Sistema de arrefecimento
O sistema de arrefecimento é responsável por manter o carro a uma temperatura ideal de funcionamento – sempre na faixa dos 90º Celsius. O trabalho é importante, pois o motor esquenta muito com todas as explosões da queima do combustível. Então, é responsabilidade do sistema de arrefecimento manter o propulsor frio o suficiente para que as peças não derretam, mas não frio demais a ponto que o carro não funcione direito.
O sistema é composto por mangueiras, radiador, ventoinha, bomba d’água, vaso de expansão, válvula termostática e, no meio de tudo isso, um líquido, que deve ser composto 50% por água desmineralizada e 50% por aditivo a base de etileno glicol.
Tirando o líquido, as peças só devem ser trocadas quando realmente estragarem. O fabricante determina quando o fluido deve ser substituído, mas o tempo médio é de dois anos e meio, independente se o motorista vai muito pra estrada ou mantém o motor em temperaturas quentes por muito tempo. Também vale a pena ficar atento às mangueiras do sistema, que podem ressecar e ficar danificadas. Sempre que isso acontecer, faça uma checagem de todo o sistema na oficina para ver se mais algum componente pode ter sido afetado.
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Então, em resumo – e em tópicos – essas são as vantagens de manter a manutenção preventiva do seu carro:
• Mais segurança
• Menos custos
• Alívio no seguro
• Mais conforto e satisfação.
A DUB Store tem experiência no ramo automotivo e um trabalho bastante reconhecido pelos seus clientes. Em nossa loja online, e também na física em Curitiba/PR, você encontrará tudo o que precisa para o seu veículo e, com certeza, isso fará você economizar muito tempo e também dinheiro. Confira os nossos preços!
Até a próxima!
Dicas e Curiosidades
Você sabe diferenciar o farol de milha do farol de neblina?
Quando você decide pegar a estrada para viajar nas férias, normalmente não sabe em qual ocasião você deve usar o farol de milha ou de neblina? Convenhamos que, talvez, você nem soubesse que esses faróis tinham alguma diferença entre si, e tudo bem, é uma confusão bastante comum. Então, ler este artigo vai te ajudar.
Vale ressaltar que é extremamente importante aprender a diferenciá-los, pois usar um tipo de luz em situações que na verdade deveria ser utilizado outro tipo de farol, não ajuda na visibilidade, ofusca a visão dos demais motoristas e ainda pode ocasionar acidentes.
Apesar da aparência quase que idêntica, a função deles é, sim, completamente diferente. Enquanto o farol de milha tem como propósito iluminar grandes distâncias à frente, o farol de neblina tem um alcance curto, menos intenso e direcionado ao solo, auxiliando na visualização da pista em que você está trafegando.
Farol de neblina – o que é e para que serve?
Como o próprio nome diz, o farol de neblina tem como função principal auxiliar na iluminação em casos de neblina, tempestades e até nevascas, são lanternas com pouca intensidade de luz e devem ser utilizadas para destacar os refletivos que estão nas ruas, por isso que a posição mais recomendável para posicionar o farol de neblina é bem próximo ao solo, até 80cm de altura.
E atenção! O farol de neblina só deve ser utilizado nas situações citadas acimas, ele não pode ser confundindo com o farol baixo dos carros e ser usado indiscriminadamente.
Farol de milha – O que é e quando usar?
Os faróis de milha têm uma função estética e deixam o carro com um visual mais esportivo, mas não adianta nada ter um carro bonito, cheio de artifícios e não saber como usá-los corretamente, não é?
Auxiliar dos faróis do automóvel, a iluminação dos faróis de milha é mais forte e direcionada, assim a sua luz não se espalha. Esse foco de luz facilita a visão do motorista em casos em que é necessária uma melhor visibilidade de obstáculos a uma distância maior. É por isso que o uso desse tipo de lanterna é mais recomendado para quando se dirige em estradas, especialmente as que ficam em ambientes mais afastados, em que a iluminação não é muito eficiente. Em vias urbanas, o uso de farol de milhas só é indicado em locais sem iluminação pública.
Vantagens do farol de milha
Agora que você já aprendeu as diferenças entre os tipos de faróis e entendeu como utilizar corretamente o farol de milha, confira quais as vantagens de possuir ou instalar este farol auxiliar no seu carro.
A primeira delas é que o farol de milha eleva o nível de segurança durante a direção defensiva à noite, especialmente quando se trafega por locais mais escuros e desconhecidos, casos em que se é imprescindível ter uma melhor visibilidade com antecedência, evitando possíveis obstáculos ou curvas, assim você tem mais tempo para tomar decisões que podem evitar acidentes.
Outra vantagem é que o farol de milha também facilita a visão que os pedestres têm do seu carro, bem como uma percepção melhor sobre a distância do carro durante a noite.
Quais são os modelos de farol de milhas existentes no mercado?
Há uma grande diversidade de tipos de faróis de milha, há os feitos de plástico, aço, alumínio e até fibra de carbono. E, além dos materiais que utilizam na fabricação deles, há, também, muitos modelos, com uma variedade de formatos e tipos de lente.
Mas a parte mais importante de um farol de milha não é carcaça, o que faz a diferença para um bom farol de milha é a lâmpada, e uma boa escolha é essencial se o objetivo é um ótimo alcance de luz.
Xênon
As lâmpadas xênon são as que têm o melhor desempenho. Em geral elas têm um excelente alcance e conseguem iluminar grandes distâncias. Inclusive, por conta de tal potência, mais seu efeito estético e longa vida útil, foram febre nos últimos anos. Entretanto, por motivos de segurança, atualmente são proibidas em veículos que não saem de fábrica já com elas instaladas. Normalmente, são encontradas em carros esportivos e grandes SUVs.
Halógeno
As lâmpadas halógenas possuem um feixe de luz com uma cor que fica entre o branco e o amarelo. Por ser o modelo de lâmpada menos custoso, também é o mais comum no mercado, entretanto, seu uso vem diminuindo, por uma questão de modismos e também porque sua iluminação pode cansar um pouco mais a vista do motorista.
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LED
O efeito estético das lâmpadas de LED é bastante parecido com o das lâmpada xênon, mas não é só nisso que elas se assemelham, elas também trazem um bom alcance de luz – importante para a função do farol de milha – e têm a mesma economia de energia!
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O uso indiscriminado é um perigo!
Além da confusão que muitos fazem entre farol de milha e farol de neblina, há uma proporção alta de motoristas que ainda acham que o farol de milha substitui a lanterna dianteira do carro ou que pode deixá-lo ligado em qualquer momento de forma contínua. Entretanto, nada disso é correto, tanto nas estradas quanto em ambiente urbano, recorrer a esse recurso de luz de maneira indiscriminada prejudica os outros motoristas ao ofuscar a visão deles.
Portanto, via de regra, se um motorista é pego utilizando o farol de milha em situações que não há motivos para usá-lo – como vias e estradas devidamente iluminadas – ele está sob o risco de ser multado, além de colocar em risco o trânsito por atrapalhar a visão dos outros.
Últimas recomendações
Você, com toda a certeza, já foi o motorista que teve visão ofuscada por algum outro motorista vindo em direção contrária a sua com o farol desregulado, então seja consciente, use o farol de maneira correta e, ainda, não se esqueça de fazer o ajuste sempre que fizer algum tipo de revisão no seu carro, trocar pneus, amortecedores ou a própria lâmpada, faça o ajuste!
Falando em troca de lâmpadas, em geral os fabricantes recomendam a troca após 400 horas de uso, mas, sempre que for possível, verifique se está tudo em ordem com elas.
Se você achou este texto interessante e quer aprender ainda mais, não deixe de acompanhar o blog da DubStore, tem sempre ótimas dicas para tunar o seu conhecimento sobre carros e acessórios para carro. Confira também nossa loja e confira diversos produtos para cuidar e customizar o seu carro. Até logo!
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Dicas e Curiosidades
Sinais de que você precisa trocar os pneus
Existem inúmeros fatores em que devemos ficar atentos no veículo para garantir a segurança do motorista, dos passageiros e também das demais pessoas que utilizam as ruas, estradas e rodovias. Deve-se sempre checar os freios, motores, a parte elétrica, entre outros, e fazer revisão sempre que necessário.
Mas existe outra parte que as pessoas insistem em acabar se esquecendo: os pneus. E já que estado e a performance deles podem afetar drasticamente a direção, podendo causar vários riscos, separamos os principais sinais que indicam: você precisa trocar os pneus. Confira só:
Por que ficar atento aos sinais?
Antes de falar sobre cada um dos sinais, é essencial que se explique a importância de ficar de olho neles. O motivo mais óbvio é o papel crucial dos pneus para o veículo: seu contato direto com a estrada e a condução. Pneus desgastados ou velhos afetam a eficiência do veículo, podem atrapalhar o motorista e causar acidentes. A aderência do veículo com o solo é garantida pelos pneus, assim como a estabilidade do controle do automóvel pelo motorista. Pistas molhadas, por exemplo, proporcionam situações ainda mais críticas que exigem pneus em bom estados. Em casos extremos, os pneus podem até estourar. Além disso, no Brasil, existem leis que punem motoristas, porque consideram infração dirigir com pneus em mau estado de conservação.
E se você pensa que o desgaste é o único motivo pelo qual deve se preocupar, está bem enganado. Outros problemas podem surgir e apontar sinais que você precisa trocar os pneus, como caroços, calombos, furos e deformações.
Indicadores básicos
A primeira pergunta que pode surgir quando se pensa nos pneus é a cada quanto tempo eles devem ser trocados. Bom, todo pneu tem um prazo de validade que é de normalmente 5 anos após a sua fabricação. Para descobrir essa informação é simples, pois está registrada no próprio produto: na sua lateral há sempre um código iniciado pelas letras D O T. Ao final do código, existem quatro números entre parênteses. Os dois primeiros indicam a semana do ano em que fora fabricado, enquanto os dois últimos indicam o ano de fabricação. Conferir essa data e tê-la em mente é o primeiro passo para garantir a segurança do veículo.
Saiba mais sobre as informações encontradas nos pneus em nosso outro artigo.
Mas, como a durabilidade dos pneus depende de inúmeros fatores externos, o melhor a se fazer é ficar atento: com certa frequência, observe-os com cautela para conferir seu estado e buscar indícios de que está na hora de serem trocados.
Desgaste das bandas de rodagem
É até possível estabelecer e calcular através da quilometragem do carro uma data para que se faça a troca dos pneus, mas esse dado pode variar, já que o desgaste depende de muitos fatores como a direção, o balanceamento, a pista por onde roda, a calibragem, etc. Por isso, informações como a data de validade e quilometragem devem ser apenas referências básicas. Buscar sinais visuais é mais seguro e garantido para entender como eles estão.
Todo pneu possui indicações de segurança feitas justamente para mostrar ao dono do veículo a saúde do produto, como nas bandas de rodagem. São elas que entram em contato direto com o solo e perdem volume com o tempo devido ao desgaste. Nessas bandas estão presentes os chamados sulcos, que são fendas responsáveis pelo escoamento da água quando o asfalto encontra-se molhado pela chuva. E é daí que vem o perigo de se dirigir na chuva com pneus desgastados, pois os sulcos não conseguem cumprir sua tarefa e o pneu pode deslizar com mais facilidade.
Confira as 3 categorias de bandas de rodagem dos pneus neste outro artigo.
Para que não exista esse risco, deve-se observar o nível de desgaste das bandas de rodagem. Nelas existem as chamadas barras de desgaste ou TWI (Tread Wear Indication) – pequenas pontes que ligam um sulco ao outro. Quando as bandas desgastam a ponto de alcançar essas barras, nivelando-as com os sulcos, está na hora de trocar os pneus urgentemente.
Teste da moeda
Em alguns casos, o motorista pode encontrar dificuldades de observar o nível em que se encontra o desgaste através das barras. Mas existe um truque muito comum e certeiro para verificar corretamente.
Em geral as barras possuem 1,66mm – medida que varia dependendo do pneu -, ou seja, essa é a altura máxima que o pneu pode desgastar. Utilizando uma moeda de R$ 1,00, é possível conferir facilmente se esse limite foi alcançado ou não.
Pegue a moeda e a posicione no centro da banda (a “fenda” entre os sulcos) e observe-a: se a parte dourada estiver exposta e você conseguir vê-la quase completamente, os pneus devem ser trocados imediatamente. Se a parte dourada estiver levemente exposta, é bom já garantir pneus novos. Caso a parte dourada não esteja visível, não há necessidade de realizar a troca do pneu, já que há um indicativo de que as bandas não se desgastaram o suficiente.
Bolhas ou inchaços
Como falado lá no começo do texto, o desgaste não é um dos únicos sinais que você precisa trocar os pneus a aparecer, já que eles podem apresentar outras deformidades que falam muito sobre o seu estado. Elas podem aparecer na lateral do pneu, então é bom ficar de olho nessa região também. Nela podem ocorrer espécies de inchaços e bolhas que revelam danos na parte interna do pneu. Isso acontece porque a pressão do ar pode alcançar o material mais externo.
Independente do estado das bandas de rodagem, o pneu deve ser trocado quando apresentar esses problemas em sua lateral. Continuar rodando mesmo com esses sinais presentes é perigoso, já que as chances de uma falha súbita aumentam muito.
Vibração no volante
Os sinais de que você precisa trocar os pneus não aparecem apenas nessa parte específica dos veículos. O volante, por exemplo, pode ser um indicador também. Por isso, permaneça atento a ele enquanto dirige: você poderá sentir uma vibração nas mãos que demonstram que os pneus precisam ser balanceados. Caso o efeito persistir, será necessário realizar a troca.
Ah, e vale lembrar que pneus desgastados não são os únicos defeitos perceptíveis com a vibração do volante – ela pode acontecer também quando os pneus não foram rotacionados da maneira correta, permanecendo curvados para dentro.
Ressecamento
Outra maneira fácil de verificar a saúde dos pneus é observando também a sua parte externa – se ela apresentar rachaduras por toda a borracha, o pneu pode se soltar da cinta de aço, causando alguns estragos sérios ao veículo. Nitidamente, a troca precisará ser feita.
Para manter os pneus saudáveis, você deve calibrá-los regularmente e rotacioná-los. Mas, se os pneus do seu carro apresentarem um ou mais dos sinais que explicamos anteriormente, atenção: busque trocá-los o quanto antes! Você pode contar com o time de especialistas da DUB Store para orienta-lo sobre a manutenção, escolha da melhor marca e modelo além de adquirir com os melhores preços do mercado. Fale com a gente!
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