Connect with us

Técnica e manutenção

Qual a diferença entre mola esportiva e suspensão fixa?

Publicado

em

Desde 2014, quando a nova legislação criada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) passou a permitir a modificação da suspensão original dos veículos no Brasil, muitos motoristas têm buscado dar aquele UP no visual do carro através da suspensão esportiva.

Entre as dúvidas que permeiam o universo do rebaixamento de veículos, uma das mais comuns é sem dúvida nenhuma sobre as diferenças entre mola esportiva e a suspensão fixa.

Para responder essa questão, criamos este conteúdo que irá ajudá-lo a sanar todas as suas dúvidas:

Suspensão fixa

diferenca-entre-mola-esportiva-e-suspensao-fixa

A suspensão fixa, também conhecida como suspensão preparada,  trata-se de um kit de suspensão que inclui quatro molas e quatro amortecedores esportivos. A suspensão proporciona um rebaixamento com mais segurança e eficiência, promovendo também benefícios em termos de estabilidade, direção e frenagem.

Como o próprio nome já diz, a suspensão fixa “trava” uma altura fixa definida pelas molas, que não pode ser alterada posteriormente.

Como os carros nacionais já possuem uma altura regular, definida de acordo com as condições das nossas vias e das leis aqui do Brasil, com a suspensão fixa é possível conquistar um rebaixamento esportivo e ao mesmo tempo se manter dentro das normas e da regulamentação brasileira.

Além da suspensão fixa, você já deve ter ouvido falar sobre a suspensão a ar e a suspensão a rosca, que também fazem o rebaixamento, porém com algumas diferenças. Entenda:

 

  • Suspensão Fixa: é formada por um conjunto de quatro molas e quatro amortecedores esportivos. É uma das opções mais indicadas na hora de rebaixar o veículo. Entre as principais vantagens que podem ser citadas estão a possibilidade de ter um carro rebaixado, além de manter um conforto razoável (lembre-se que em qualquer rebaixamento é normal haver uma perda de conforto), além de um baixo custo de manutenção.
  • Suspensão a Ar: a partir de bolsas de borracha que inflam e desinflam, a altura é elevada e rebaixada conforme a necessidade e vontade do motorista. Dessa forma, o sistema se torna regulável a partir de um controle instalado na parte interna do automóvel.
  • Suspensão de Rosca: a rosca é um modelo móvel, assim como a suspensão a ar e possui regulagem de altura manual. A suspensão é criada a partir de roscas e flanges, muito parecidas com porcas e parafusos. As peças são usadas para elevar e rebaixar as molas do carro, o que altera a altura do carro.

Entre as vantagens da suspensão fixa se comparada a outras formas de rebaixamento, podemos citar:

  • Conforto (se comparado a outras formas de rebaixamento – lembre-se que em qualquer rebaixamento é normal haver uma perda de conforto)
  • Segurança;
  • Estabilidade;
  • Regulamentação;
  • Baixo custo de manutenção.
  • Melhor controle da direção (handling)

 

Molas esportivas

 

diferenca-entre-mola-esportiva-e-suspensao-fixa-3

As molas esportivas são parte componente de um conjunto de suspensão esportiva, ou seja, elas fazem parte da suspensão fixa.

Além de serem responsáveis pelo rebaixamento do carro, elas também influenciam diretamente no conforto, na estabilidade e na esportividade do veículo.

As molas esportivas são fabricadas seguindo as especificações de cada modelo de carro. Assim sendo, elas substituem as molas originais dos veículos sem precisar de adaptação. 

Confira as principais vantagens e desvantagens da mola esportiva:

Vantagens:

  • Rebaixamento do carro com segurança total;
  • Estabilidade (graças ao centro de gravidade, que diminui na modificação);
  • Custo baixo (se comparado a outros métodos de rebaixamento igualmente seguros).

Desvantagens:

  • A modificação pode exigir alinhamento posterior à troca. Assim como qualquer alteração na suspensão.
  • Benefícios maiores podem ser adquiridos com um kit de suspensão completo.

Kit de suspensão VS molas esportivas

diferenca-entre-mola-esportiva-e-suspensao-fixa-4

Apesar das vantagens visíveis que nascem da substituição da mola original pela esportiva, é interessante observar, também, como um kit de suspensão completo (com a adição dos amortecedores) pode garantir desempenho e eficiência ainda melhores, para quem quer algo a mais na esportividade do carro.

Principalmente no que diz respeito ao aumento do “handling”, ou seja, uma maior facilidade no manuseio do carro. Isso significa um maior controle do veículo e uma melhor experiência de direção. Por isso é que o “handling” está também associado à estabilidade, que traz maior facilidade nas manobras do seu automóvel – o que fica visível logo no início da instalação do conjunto.

A Dubstore oferece kits de suspensão e molas esportivas de qualidade, com o rebaixamento seguro e dentro da legislação que você precisa!

Acesse o site e confira os equipamentos, kits, peças e produtos para rebaixar o carro e muitas outras funções, como potencializar o visual e a performance. Seu carro e você merecem o melhor atendimento do mercado.

Advertisement
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Técnica e manutenção

Manutenção preventiva: top 6 manutenções mais comuns nos veículos para evitar problemas

Published

on

Você pode até achar que não, mas é um fato: a falta de manutenção preventiva é uma grande causadora de acidentes com veículos. E isso acontece porque os motoristas tendem a entender esse tipo de manutenção como um gasto e não como um investimento, quando na verdade você pode economizar muito no futuro se realizar algumas manutenções básicas que evitam problemas maiores.

Como você já deve saber – e o próprio nome diz – a manutenção preventiva serve para corrigir erros antes que eles aconteçam, o que auxilia na redução de custos e colabora para que manutenções futuras sejam menos complexas – estima-se, inclusive, que uma manutenção preventiva feita em concessionárias custe cerca de 25% a mais para o bolso do proprietário do veículo do que uma feita em mecânicas tradicionais. Ou seja, procure bons profissionais e pesquise preços.

E quais são os itens revisados na manutenção preventiva? Em geral, são vários, mas listamos os principais para vocês. Olha só:

1. Alinhamento e calibragem dos pneus

Não precisamos nem citar o quanto os pneus são fundamentais para o veículo, certo? Porque além de garantir que o veículo se locomova, eles também concedem segurança e conforto ao motorista e aos passageiros.

Para garantir a funcionalidade deles, verifique sempre a calibragem e a pressão dos pneus – o indicado é realizar uma averiguação ao menos duas vezes por mês, ajustando tudo conforme necessário. Ah, e em conjunto verifique o alinhamento e o balanceamento para evitar desgastes desnecessários e também manter a estabilidade do veículo.

É completamente recomendada a verificação desses dois itens a cada 10 mil quilômetros, e não somente pela segurança visto que com essas revisões em dia, é possível economizar até 10% do combustível.

E a dica final para os seus pneus é: realize o rodízio entre eles para equilibrar o desgaste, ok?

2. Suspensão

Se você dirige bastante, com certeza já encontrou muitos buracos e imperfeições nas estradas, não é mesmo? Elas são as culpadas por deslocar os pontos originais de fixação do sistema de suspensão do seu carro, trazendo risco e desconforto para a dirigibilidade.

Por isso, verificar o sistema de suspensão é fundamental, incluindo a inspeção de batentes, amortecedores, coxins, buchas, bieletas, braços axiais, bandejas, pivôs, molas e terminais. A troca preventiva deve ocorrer quando o veículo chegar a aproximadamente 40 mil quilômetros rodados.

3. Fluido de freios

Para quem não sabe, os freios só funcionam corretamente se há fluido na hora em que ocorre a transmissão da força exercida no pedal para os pistões de cilindros da roda. Sim, sem fluido não há freio.

Fique atento, porque a falta desse item é identificável quando o pedal, na hora em que você pisa nele, abaixa mais que o normal. Nesses casos se torna necessário revisar todos os discos de freio, pastilhas, discos, lonas, cilindros e tambores. Ah, e o indicado é fazer a revisão dos fluidos a cada 2 anos ou a cada 20 mil quilômetros rodados, mas não deixe de consultar o seu mecânico sobre isso.

• Conheça a linha completa de fluídos para freios Motul na loja da DUB Store.

4. Pastilhas e discos de freio

Como já citamos, o sistema de freio possui diversos componentes, mas focaremos agora nos dois itens que mais se desgastam com o uso: os discos e as pastilhas de freio. Em linhas gerais, na maioria dos veículos, as pastilhas estão apenas nas rodas dianteiras, mas possuem função essencial na frenagem do veículo. Ou seja, se estiverem desgastadas, com certeza o carro demorará mais para frear e ficará mais instável.

Sobre a durabilidade, é importante ressaltar que depende bastante do uso do motorista, porque caso o carro rode na cidade, por exemplo, o sistema de freios tende a ser usado com mais frequência, o que causará o desgaste das peças mais rapidamente.

No caso dos discos de freio – itens circulares que ficam nas rodas, em contato direto com as pastilhas – o prejuízo acontece quando eles estão gastos, tortos ou quebrados, o que provoca trepidações na hora de frear, comprometendo a segurança de quem ocupa o veículo. Estima-se que eles durem cerca de 25 mil quilômetros e o seu desgaste deve ser observado de acordo com os limites indicados pelo fabricante.

5. Troca de óleo

Outro item que não pode ficar de fora na manutenção preventiva de carros é a famosa troca de óleo. Parece óbvio, mas algumas pessoas esquecem que o óleo é o responsável pela lubrificação – sem ela, algumas peças não funcionariam perfeitamente.

Para que tudo ocorra bem, é importante que o óleo lubrificante e também o filtro de óleo sejam trocados de acordo com as especificações da montadora do seu veículo – e isso pode variar: de 10 mil quilômetros rodados ou seis meses de uso do carro, por exemplo.

• Conheça a linha completa de óleos lubrificantes Motul na loja da DUB Store.

6. Sistema de arrefecimento

O sistema de arrefecimento é responsável por manter o carro a uma temperatura ideal de funcionamento – sempre na faixa dos 90º Celsius. O trabalho é importante, pois o motor esquenta muito com todas as explosões da queima do combustível. Então, é responsabilidade do sistema de arrefecimento manter o propulsor frio o suficiente para que as peças não derretam, mas não frio demais a ponto que o carro não funcione direito.

O sistema é composto por mangueiras, radiador, ventoinha, bomba d’água, vaso de expansão, válvula termostática e, no meio de tudo isso, um líquido, que deve ser composto 50% por água desmineralizada e 50% por aditivo a base de etileno glicol.

Tirando o líquido, as peças só devem ser trocadas quando realmente estragarem. O fabricante determina quando o fluido deve ser substituído, mas o tempo médio é de dois anos e meio, independente se o motorista vai muito pra estrada ou mantém o motor em temperaturas quentes por muito tempo. Também vale a pena ficar atento às mangueiras do sistema, que podem ressecar e ficar danificadas. Sempre que isso acontecer, faça uma checagem de todo o sistema na oficina para ver se mais algum componente pode ter sido afetado.

• Conheça a linha completa de líquidos de arrefecimento Motul na loja da DUB Store.

Então, em resumo – e em tópicos – essas são as vantagens de manter a manutenção preventiva do seu carro:

• Mais segurança

• Menos custos

• Alívio no seguro

• Mais conforto e satisfação.

A DUB Store tem experiência no ramo automotivo e um trabalho bastante reconhecido pelos seus clientes. Em nossa loja online, e também na física em Curitiba/PR, você encontrará tudo o que precisa para o seu veículo e, com certeza, isso fará você economizar muito tempo e também dinheiro. Confira os nossos preços!

Até a próxima!

Continue Reading

Dicas e Curiosidades

Você sabe diferenciar o farol de milha do farol de neblina?

Published

on

Quando você decide pegar a estrada para viajar nas férias, normalmente não sabe em qual ocasião você deve usar o farol de milha ou de neblina? Convenhamos que, talvez, você nem soubesse que esses faróis tinham alguma diferença entre si, e tudo bem, é uma confusão bastante comum. Então, ler este artigo vai te ajudar.

Vale ressaltar que é extremamente importante aprender a diferenciá-los, pois usar um tipo de luz em situações que na verdade deveria ser utilizado outro tipo de farol, não ajuda na visibilidade, ofusca a visão dos demais motoristas e ainda pode ocasionar acidentes.

Apesar da aparência quase que idêntica, a função deles é, sim, completamente diferente. Enquanto o farol de milha tem como propósito iluminar grandes distâncias à frente, o farol de neblina tem um alcance curto, menos intenso e direcionado ao solo, auxiliando na visualização da pista em que você está trafegando.

Farol de neblina – o que é e para que serve?

Como o próprio nome diz, o farol de neblina tem como função principal auxiliar na iluminação em casos de neblina, tempestades e até nevascas, são lanternas com pouca intensidade de luz e devem ser utilizadas para destacar os refletivos que estão nas ruas, por isso que a posição mais recomendável para posicionar o farol de neblina é bem próximo ao solo, até 80cm de altura.

E atenção! O farol de neblina só deve ser utilizado nas situações citadas acimas, ele não pode ser confundindo com o farol baixo dos carros e ser usado indiscriminadamente.

Farol de milha – O que é e quando usar?

Os faróis de milha têm uma função estética e deixam o carro com um visual mais esportivo, mas não adianta nada ter um carro bonito, cheio de artifícios e não saber como usá-los corretamente, não é?

Auxiliar dos faróis do automóvel, a iluminação dos faróis de milha é mais forte e direcionada, assim a sua luz não se espalha. Esse foco de luz facilita a visão do motorista em casos em que é necessária uma melhor visibilidade de obstáculos a uma distância maior. É por isso que o uso desse tipo de lanterna é mais recomendado para quando se dirige em estradas, especialmente as que ficam em ambientes mais afastados, em que a iluminação não é muito eficiente.  Em vias urbanas, o uso de farol de milhas só é indicado em locais sem iluminação pública.

Vantagens do farol de milha

Agora que você já aprendeu as diferenças entre os tipos de faróis e entendeu como utilizar corretamente o farol de milha, confira quais as vantagens de possuir ou instalar este farol auxiliar no seu carro.

A primeira delas é que o farol de milha eleva o nível de segurança durante a direção defensiva à noite, especialmente quando se trafega por locais mais escuros e desconhecidos, casos em que se é imprescindível ter uma melhor visibilidade com antecedência, evitando possíveis obstáculos ou curvas, assim você tem mais tempo para tomar decisões que podem evitar acidentes.

Outra vantagem é que o farol de milha também facilita a visão que os pedestres têm do seu carro, bem como uma percepção melhor sobre a distância do carro durante a noite.

Quais são os modelos de farol de milhas existentes no mercado?

Há uma grande diversidade de tipos de faróis de milha, há os feitos de plástico, aço, alumínio e até fibra de carbono. E, além dos materiais que utilizam na fabricação deles, há, também, muitos modelos, com uma variedade de formatos e tipos de lente.

Mas a parte mais importante de um farol de milha não é carcaça, o que faz a diferença para um bom farol de milha é a lâmpada, e uma boa escolha é essencial se o objetivo é um ótimo alcance de luz.

Xênon

As lâmpadas xênon são as que têm o melhor desempenho. Em geral elas têm um excelente alcance e conseguem iluminar grandes distâncias. Inclusive, por conta de tal potência, mais seu efeito estético e longa vida útil, foram febre nos últimos anos. Entretanto, por motivos de segurança, atualmente são proibidas em veículos que não saem de fábrica já com elas instaladas. Normalmente, são encontradas em carros esportivos e grandes SUVs.

Halógeno

As lâmpadas halógenas possuem um feixe de luz com uma cor que fica entre o branco e o amarelo. Por ser o modelo de lâmpada menos custoso, também é o mais comum no mercado, entretanto, seu uso vem diminuindo, por uma questão de modismos e também porque sua iluminação pode cansar um pouco mais a vista do motorista.

• Conheça a linha completa de lâmpadas halógenas na loja da DUB Store.

LED

O efeito estético das lâmpadas de LED é bastante parecido com o das lâmpada xênon, mas não é só nisso que elas se assemelham, elas também trazem um bom alcance de luz – importante para a função do farol de milha –  e têm a mesma economia de energia!

• Conheça a linha completa de lâmpadas de LED na loja da DUB Store.

O uso indiscriminado é um perigo!

Além da confusão que muitos fazem entre farol de milha e farol de neblina, há uma proporção alta de motoristas que ainda acham que o farol de milha substitui a lanterna dianteira do carro ou que pode deixá-lo ligado em qualquer momento de forma contínua. Entretanto, nada disso é correto, tanto nas estradas quanto em ambiente urbano, recorrer a esse recurso de luz de maneira indiscriminada prejudica os outros motoristas ao ofuscar a visão deles.

Portanto, via de regra, se um motorista é pego utilizando o farol de milha em situações que não há motivos para usá-lo – como vias e estradas devidamente iluminadas – ele está sob o risco de ser multado, além de colocar em risco o trânsito por atrapalhar a visão dos outros.

Últimas recomendações

Você, com toda a certeza, já foi o motorista que teve visão ofuscada por algum outro motorista vindo em direção contrária a sua com o farol desregulado, então seja consciente, use o farol de maneira correta e, ainda, não se esqueça de fazer o ajuste sempre que fizer algum tipo de revisão no seu carro, trocar pneus, amortecedores ou a própria lâmpada, faça o ajuste!

Falando em troca de lâmpadas, em geral os fabricantes recomendam a troca após 400 horas de uso, mas, sempre que for possível, verifique se está tudo em ordem com elas.

Se você achou este texto interessante e quer aprender ainda mais, não deixe de acompanhar o blog da DubStore, tem sempre ótimas dicas para tunar o seu conhecimento sobre carros e acessórios para carro. Confira também nossa loja e confira diversos produtos para cuidar e customizar o seu carro. Até logo!

• Conheça a linha completa de lâmpadas halógenas na loja da DUB Store.

• Conheça a linha completa de lâmpadas de LED na loja da DUB Store.

• Conheça a linha completa de lâmpadas de sinalização na loja da DUB Store.

Continue Reading

Dicas e Curiosidades

Sinais de que você precisa trocar os pneus

Published

on

Existem inúmeros fatores em que devemos ficar atentos no veículo para garantir a segurança do motorista, dos passageiros e também das demais pessoas que utilizam as ruas, estradas e rodovias. Deve-se sempre checar os freios, motores, a parte elétrica, entre outros, e fazer revisão sempre que necessário.

Mas existe outra parte que as pessoas insistem em acabar se esquecendo: os pneus. E já que estado e a performance deles podem afetar drasticamente a direção, podendo causar vários riscos, separamos os principais sinais que indicam: você precisa trocar os pneus. Confira só:

Por que ficar atento aos sinais?

Antes de falar sobre cada um dos sinais, é essencial que se explique a importância de ficar de olho neles. O motivo mais óbvio é o papel crucial dos pneus para o veículo: seu contato direto com a estrada e a condução. Pneus desgastados ou velhos afetam a eficiência do veículo, podem atrapalhar o motorista e causar acidentes. A aderência do veículo com o solo é garantida pelos pneus, assim como a estabilidade do controle do automóvel pelo motorista. Pistas molhadas, por exemplo, proporcionam situações ainda mais críticas que exigem pneus em bom estados. Em casos extremos, os pneus podem até estourar. Além disso, no Brasil, existem leis que punem motoristas, porque consideram infração dirigir com pneus em mau estado de conservação.

E se você pensa que o desgaste é o único motivo pelo qual deve se preocupar, está bem enganado. Outros problemas podem surgir e apontar sinais que você precisa trocar os pneus, como caroços, calombos, furos e deformações.

Indicadores básicos

A primeira pergunta que pode surgir quando se pensa nos pneus é a cada quanto tempo eles devem ser trocados. Bom, todo pneu tem um prazo de validade que é de normalmente 5 anos após a sua fabricação. Para descobrir essa informação é simples, pois está registrada no próprio produto: na sua lateral há sempre um código iniciado pelas letras D O T. Ao final do código, existem quatro números entre parênteses. Os dois primeiros indicam a semana do ano em que fora fabricado, enquanto os dois últimos indicam o ano de fabricação. Conferir essa data e tê-la em mente é o primeiro passo para garantir a segurança do veículo.

Saiba mais sobre as informações encontradas nos pneus em nosso outro artigo.

Mas, como a durabilidade dos pneus depende de inúmeros fatores externos, o melhor a se fazer é ficar atento: com certa frequência, observe-os com cautela para conferir seu estado e buscar indícios de que está na hora de serem trocados.

Desgaste das bandas de rodagem

É até possível estabelecer e calcular através da quilometragem do carro uma data para que se faça a troca dos pneus, mas esse dado pode variar, já que o desgaste depende de muitos fatores como a direção, o balanceamento, a pista por onde roda, a calibragem, etc. Por isso, informações como a data de validade e quilometragem devem ser apenas referências básicas. Buscar sinais visuais é mais seguro e garantido para entender como eles estão.

Todo pneu possui indicações de segurança feitas justamente para mostrar ao dono do veículo a saúde do produto, como nas bandas de rodagem. São elas que entram em contato direto com o solo e perdem volume com o tempo devido ao desgaste. Nessas bandas estão presentes os chamados sulcos, que são fendas responsáveis pelo escoamento da água quando o asfalto encontra-se molhado pela chuva. E é daí que vem o perigo de se dirigir na chuva com pneus desgastados, pois os sulcos não conseguem cumprir sua tarefa e o pneu pode deslizar com mais facilidade.

Confira as 3 categorias de bandas de rodagem dos pneus neste outro artigo.

Para que não exista esse risco, deve-se observar o nível de desgaste das bandas de rodagem. Nelas existem as chamadas barras de desgaste ou TWI (Tread Wear Indication) – pequenas pontes que ligam um sulco ao outro. Quando as bandas desgastam a ponto de alcançar essas barras, nivelando-as com os sulcos, está na hora de trocar os pneus urgentemente.

Teste da moeda

Em alguns casos, o motorista pode encontrar dificuldades de observar o nível em que se encontra o desgaste através das barras. Mas existe um truque muito comum e certeiro para verificar corretamente.

Em geral as barras possuem 1,66mm – medida que varia dependendo do pneu -, ou seja, essa é a altura máxima que o pneu pode desgastar. Utilizando uma moeda de R$ 1,00, é possível conferir facilmente se esse limite foi alcançado ou não.

Pegue a moeda e a posicione no centro da banda (a “fenda” entre os sulcos) e observe-a: se a parte dourada estiver exposta e você conseguir vê-la quase completamente, os pneus devem ser trocados imediatamente. Se a parte dourada estiver levemente exposta, é bom já garantir pneus novos. Caso a parte dourada não esteja visível, não há necessidade de realizar a troca do pneu, já que há um indicativo de que as bandas não se desgastaram o suficiente.

Bolhas ou inchaços

Como falado lá no começo do texto, o desgaste não é um dos únicos sinais que você precisa trocar os pneus a aparecer, já que eles podem apresentar outras deformidades que falam muito sobre o seu estado. Elas podem aparecer na lateral do pneu, então é bom ficar de olho nessa região também. Nela podem ocorrer espécies de inchaços e bolhas que revelam danos na parte interna do pneu. Isso acontece porque a pressão do ar pode alcançar o material mais externo.

Independente do estado das bandas de rodagem, o pneu deve ser trocado quando apresentar esses problemas em sua lateral. Continuar rodando mesmo com esses sinais presentes é perigoso, já que as chances de uma falha súbita aumentam muito.

Vibração no volante

Os sinais de que você precisa trocar os pneus não aparecem apenas nessa parte específica dos veículos. O volante, por exemplo, pode ser um indicador também. Por isso, permaneça atento a ele enquanto dirige: você poderá sentir uma vibração nas mãos que demonstram que os pneus precisam ser balanceados. Caso o efeito persistir, será necessário realizar a troca.

Ah, e vale lembrar que pneus desgastados não são os únicos defeitos perceptíveis com a vibração do volante – ela pode acontecer também quando os pneus não foram rotacionados da maneira correta, permanecendo curvados para dentro.

Ressecamento

Outra maneira fácil de verificar a saúde dos pneus é observando também a sua parte externa – se ela apresentar rachaduras por toda a borracha, o pneu pode se soltar da cinta de aço, causando alguns estragos sérios ao veículo. Nitidamente, a troca precisará ser feita.

Para manter os pneus saudáveis, você deve calibrá-los regularmente e rotacioná-los. Mas, se os pneus do seu carro apresentarem um ou mais dos sinais que explicamos anteriormente, atenção: busque trocá-los o quanto antes! Você pode contar com o time de especialistas da DUB Store para orienta-lo sobre a manutenção, escolha da melhor marca e modelo além de adquirir com os melhores preços do mercado. Fale com a gente!

Continue Reading
Advertisement

Mais Lidas do Mês